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Ações estratégicas

 

O norteamento dos trabalhos do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido (CECS) tem como base o Plano Diretor que estabeleceu três áreas estratégicas de atuação do CECS, de acordo com as deficiências apontadas no diagnóstico realizado, que merecem uma atenção especial, tais como: a dispersão das informações, a baixa disseminação das informações e a baixa articulação em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Estas áreas de deficiências, por sua vez, são abordadas através de ações estratégicas denominadas como Serviço de Inteligência, Disseminação da Informação e Serviço de Pesquisa, conforme pode ser visto na Figura 1 a seguir:

 

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Figura 1: Visão Geral das ações estratégicas do CECS.


As ações estratégicas focam quatro grandes temas definidos como prioritários pelo CECS, de forma a gerar excelência de conhecimento capaz de promover o salto necessário ao desenvolvimento sustentável da região do semiárido mineiro, sendo estes:

Recursos Hídricos: Processos de retenção de água de chuva, gestão de águas, revitalização e proteção de cursos d´água, recuperação e conservação de nascentes, monitoramento e uso racional de recursos hídricos, gestão de bacias hidrográficas, barragens, barraginhas, cisternas, águas subterrâneas, qualidade da água, aproveitamentos não convencionais e inovação na área de recursos hídricos, entre outros.

Recuperação de Áreas Degradadas: Degradação de solos (fatores, prevenção e controle), processos erosivos (sulcos/voçorocas/erosão laminar) e medidas corretivas, práticas conservacionistas e alternativas de recuperação de solos degradados, alternativas de recuperação de pastagens degradadas, recuperação ambiental de áreas queimadas, recuperação e conservação de matas ciliares, recuperação de áreas em processo de desertificação, inventário de carbono, novos conhecimentos e inovação aplicáveis à recuperação de áreas degradadas.

Agricultura Familiar: Melhoria e adaptação de culturas agrícolas à região semiárida, aproveitamento de espécies nativas e agro-extrativismo (exemplo: pequi, cagaita, buriti, etc.), processamento e comercialização de produtos agropecuários do semiárido, doenças de espécies nativas de interesse econômico, alimentação animal (bovino e caprino), adaptação de sistemas sustentáveis de produção de hortaliças, produção de oleaginosas, piscicultura, produção de base agroecológica e outras tecnologias sociais e inovações com alta capacidade de melhoria das condições de vida da população rural.

Alternativas Sustentáveis: Turismo (especialmente o turismo rural e cultural), artesanato (envolvendo o mapeamento de sua produção, estudos sobre materiais usados, fontes e possibilidades de novos materiais), produção de energia limpa e outros produtos (ex.: fitoterápicos, cosméticos, etc.), além de outras alternativas e inovações sustentáveis que poderiam ser enquadradas mais diretamente nos grandes temas anteriores.

 

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Figura 2: Os grandes temas prioritários para o CECS e as ações estratégicas.

 

Os temas que envolvem recursos hídricos e recuperação de áreas degradadas do semiárido são mais focados na base de sustentação de diversas atividades econômicas desenvolvidas no semiárido. E os temas que envolvem agricultura familiar e alternativas sustentáveis se referem a atividades econômicas com grande potencial de contribuição para o desenvolvimento sustentável da região e melhoria das condições de convivência da população com o semiárido, especialmente no meio rural onde seus efeitos são mais danosos.

Todos estes temas devem ser alvo do trabalho de pesquisadores, universidades, centros de pesquisa, órgãos de desenvolvimento e entidades empresariais que estejam alinhados com as atividades do CECS.


Fonte: Plano Diretor do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido (CECS), 2010.

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